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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Sobrepeso e obesidade atingem crianças e adolescentes cada vez mais cedo

O Brasil é o 5º país com mais obesos no mundo e quadro já é visto como epidêmico. 

O sobrepeso e a obesidade vêm ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial, não só em função da sua prevalência crescente, mas, principalmente, por estarem associados a uma série de danos à saúde. Estudos recentes mostram que a obesidade é o terceiro problema de saúde pública que mais demanda gastos da economia brasileira, estando à frente até do tabagismo. Estima-se que os gastos giram em torno de R$ 110 bilhões, o que equivale a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Outra característica marcante do crescimento epidêmico do excesso de peso é o aumento deste agravo em idades cada vez mais precoces. Em 2004, já se estimava que 10% das crianças e adolescentes do mundo apresentavam excesso de peso e que, dentre elas, um quarto eram obesas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15% das crianças brasileiras com idade entre 5 e 9 anos têm obesidade atualmente.
Mudanças no padrão de alimentação e de atividade física, ocorridas em diversas sociedades, contribuem para o aumento do excesso de peso na população. Entretanto, as causas determinantes do excesso de peso compõem um complexo conjunto de fatores biológicos, comportamentais e ambientais que se interrelacionam e se potencializam mutuamente. Para crianças e adolescentes, são exemplos desses fatores as condições e situações presentes nos ambientes escolar, familiar e na vizinhança. Destacam-se ainda as características presentes na gestação e no início da vida, como o estado nutricional materno prévio à gestação, o fumo durante a gravidez e o estado nutricional na infância.
Em 2009, realizei junto com outros pesquisadores um estudo para identificar fatores socioeconômicos, ambientais e comportamentais associados ao excesso de peso em adolescentes. Para isso, fizemos uma revisão sistemática da literatura existente sobre o assunto. Após pesquisa, identificamos 942 resumos ou textos completos sobre o assunto. Por meio de alguns critérios de eliminação, como faixa etária avaliada e apresentação de fatores associados ao excesso de peso, chegou-se ao número de 56 artigos.
Neste estudo, observamos que os principais fatores socioeconômicos, ambientais e comportamentais associados direta ou inversamente ao excesso de peso entre adolescentes, até aquele momento estudados, foram: o nível socioeconômico das famílias; alguns comportamentos relacionados à alimentação, principalmente os referentes à restrição do consumo alimentar e do consumo do desjejum; a frequência e a intensidade de atividade física e o tempo despendido em atividades sedentárias. O estado nutricional anterior do adolescente e o estado nutricional dos pais também se mostraram condições relevantes para a ocorrência de sobrepeso ou obesidade na adolescência.
Alguns dos estudos selecionados apontaram uma chance mais elevada de ocorrência de excesso de peso entre adolescentes com pelo menos um dos pais obeso ou que apresentaram sobrepeso na infância. Uma pesquisa realizada com crianças também identificou a presença de excesso de peso nos pais como fator de risco para obesidade. A interação entre uma complexa rede de genes associados à ocorrência da obesidade e os ambientes que favorecem sua expressão tem sido apontada como justificativa para a ocorrência da obesidade entre indivíduos da mesma família.
Observou-se que o nível socioeconômico associou-se inversamente com o excesso de peso em países desenvolvidos e de forma direta em países em desenvolvimento. Dieta para emagrecer, número de horas alocadas em TV/vídeo por dia, mãe e/ou pais obesos e ocorrência de sobrepeso ou obesidade na infância associaram-se diretamente com o excesso de peso na adolescência. Foram identificados como fatores protetores o hábito de consumir desjejum e a prática de atividade física. Deste modo, as variáveis socioeconômicas, comportamentais, familiares e do início da vida devem ser consideradas nas intervenções dirigidas para este agravo entre adolescentes.
O aumento do excesso de peso entre os jovens de diversas regiões do mundo é uma realidade incontestável. O reconhecimento da complexidade de seus determinantes e a mobilização de diversos setores da sociedade para a formulação de ações de promoção à saúde e prevenção deste agravo é um dos desafios atuais na agenda da saúde pública mundial. Apesar das limitações na comparação e na análise dos estudos selecionados, a revisão que fizemos aponta um conjunto de fatores socioeconômicos e comportamentais que se mostraram associados ao excesso de peso entre adolescentes e que são passíveis de intervenção, além de evidenciar grupos populacionais nos quais a chance de ocorrência deste agravo é maior.
Intervenções dirigidas aos adolescentes, tanto em nível coletivo quanto em nível individual, e que levem em conta os fatores identificados se fazem necessárias. Além destes, outros fatores de natureza ambiental, cultural e política ainda pouco explorados devem ser considerados, dada a complexidade e dinamismo da rede de determinação do excesso de peso neste grupo etário ainda muito permeável às alterações vividas pelas sociedades.
O Prêmio Jovem Cientista deste ano fez um convite aos jovens para que pensem a segurança alimentar e nutricional em sua própria esfera. Soluções para a obesidade são urgentes a começar pelos casos em crianças e adolescentes. Só no Brasil, sete milhões de adultos têm obesidade mórbida e não queremos que esse número aumente ainda mais. Somos 5º país com mais obesos no mundo e é preciso reverter este quadro.
* Letícia de Oliveira Cardoso é nutricionista e pesquisadora em saúde pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz
Matéria publicada no site Época 

Ganho de peso na adolescência envolve emoções e influências sociais

O aumento de peso em idades cada vez mais precoces tem despertado a preocupação de todos. Na adolescência ocorrem inúmeras mudanças físicas e psicológicas. Elas são influenciadas por um ambiente social onde comida pouco saudável rica em açúcar, gordura e fast food, sedentarismo e comodidades da vida moderna, como telefones celulares ou sem fio, controle remoto e videogames, predominam.
Quatro em cada dez crianças e jovens brasileiros estão acima do peso. Entre eles, se a mãe ou o pai é obeso, o risco do filho ficar com sobrepeso sobe para 50% e se os dois tiverem obesidade, aumenta para 80%. Isto mostra que os genes tem um papel importante, mas quando a família toda entende esta tendência e escolhe adequadamente os alimentos e opta por ter lazer com mais movimento, o destino pode ser transformado.
Desde os primeiros momentos da vida, a alimentação está ligada com emoções, simbolismos e influências sociais, econômicas e culturais. Crescer e se alimentar implica estabelecer relações, fazer escolhas, identificar-se ou não com modelos e valores familiares ou de outras pessoas, adaptar-se bem ou mal aos padrões estabelecidos e conviver com hábitos, horários e diversos estilos de vida.

O adolescente tem necessidade de marcar novas posições e encontrar sua identidade fora da família e, nessa busca, as questões afetivas ou na área da sexualidade podem ser transferidas para a alimentação. Comer demais ou não comer pode ter significados inconscientes, como uma nova oportunidade de criar amizades. Enfim, o desejo é ser diferente e ainda assim ser igual a todos os amigos na procura do seu espaço. Comer bem não é o mesmo que comer muito ou pouco.
Cuidar do corpo em desenvolvimento é escolher melhor os alimentos para manter um equilíbrio nutricional entre quanto come e quanto queima de calorias, com os extras necessários para garantir o aumento da velocidade de crescimento, que é a característica do estirão da puberdade. E nessa hora, como reconhecer a diferença entre a sensação de fome e saciedade; o que é gula ou se o corpo está adequado ou bonito. O que escolher nas refeições feitas fora de casa e como não se influenciar pela dieta do amigo, pelas informações da mídia e das redes sociais que ditam os modismos alimentares. Além disso, muitos adolescentes que começam a malhar intensamente e sem orientação nutricional adequada, nem sempre conseguem melhorar o rendimento físico, e, pior, o adequado crescimento e desenvolvimento para idade.
Se a ingestão de alimentos for maior que o gasto energético, o adolescente pode ficar obeso e muitas vezes, começa um ciclo vicioso, pois como é gordinho não se aceita e pode sofrer preconceito, o que dificulta sua participação em atividades esportivas, passeios, fazendo-o mais comilão e inativo.
As necessidades calóricas durante a adolescência podem ser estimadas em kcal/cm de altura, variando com a idade, o sexo, a maturação sexual, acrescentando-se os gastos extras com as atividades diárias. O consumo máximo para o sexo feminino deve ser estimado em torno de 2.500kcal na época da primeira menstruação, o que ocorre, em média, entre 12 e 12,6 anos de idade, diminuindo após, progressivamente, para 2.200kcal. Para o menino, as necessidades de ingestão calórica aumentam com o estirão puberal até cerca de 3.400kcal em torno dos 15-16 anos, diminuindo depois para 2.800kcal até o final do crescimento.
A nutrição deve ser uma questão familiar, já que os pais são modelos e responsáveis pelo que se coloca de alimento dentro de casa. Deve-se estimular refeições nos horários corretos, sem nunca pular o café da manhã, por preguiça de acordar mais cedo. O incentivo deve ser agradável para o adolescente. Pode-se discutir as escolhas dos alimentos, as quantidades e os métodos de preparo, orientar os aspectos positivos da dieta em vez dos nutritivos somente; explicar que todos os alimentos podem ser usados com moderação; encorajar mudanças no estilo de vida de toda a família sempre evitando conflitos familiares gerados especialmente durante as horas das refeições.
E os meninos são diferentes das meninas! No sexo feminino, a aceleração do crescimento se inicia dois anos antes e também termina primeiro e elas ganham mais gordura corporal, enquanto os meninos se desenvolvem com predomínio de massa muscular. Sendo assim, principalmente durante o estirão, é necessário, no sexo masculino, maior aporte protéico e energético, bem como maior quantidade de ferro por quilograma de peso do que no feminino. No fim do crescimento, há duas vezes mais gordura e apenas dois terços de massa muscular presentes no sexo feminino em relação ao masculino. Ainda nesta época, as meninas começam a ter a terrível TPM (tensão pré-menstrual), que além de mexer com o humor, aumenta a vontade de comer, principalmente chocolate!
Os sinais da puberdade chegam mais depressa na criança gordinha. Muitas vezes, ela é a mais alta da classe, justamente porque teve puberdade antes da hora e o estirão do crescimento acaba antes, ou seja, crianças com peso adequado se desenvolvem no tempo certo e podem alcançar uma altura melhor no final do processo.
A obesidade na adolescência está associada a problemas dermatológicos (micoses, estrias, furunculose), ortopédicos, pouca agilidade e dificuldade nos esportes, comprometimento emocional como baixa autoestima, isolamento social, depressão e distúrbios de conduta. Também tem sido associada ao aparecimento precoce de Hipertensão arterial, aumento de diabetes tipo 2, alteração de colesterol, e, o mais chocante, um maior risco de doença coronariana com aumento da mortalidade. Concluindo, nossas crianças e jovens estão sofrendo de doenças antes consideradas de adultos!

Matéria publicada pelo site Minha Vida

EXERCÍCIO DE APRENDIZAGEM

1. Por que o sobrepeso e a obesidade vêm ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial?
2. De acordo com o texto, que fatores tem contribuído para o aumento do excesso de peso na população?
3. A obesidade pode ter causas genéticas? Justifique sua resposta.
4. Que relação pode ser estabelecida entre a alimentação e a identidade dos adolescentes?
5. Por que a nutrição deve ser uma questão familiar?
6. Que problemas são associados a obesidade na adolescência?

VALORES DO ESPORTE

O esporte é um dos grandes aliados da educação de crianças e adolescentes. Por meio dele, valores éticos e morais, como a socialização, a cooperação, a solidariedade, a disciplina, o espírito de equipe e tantos outros, fundamentais para a formação integral de uma pessoa, podem ser trabalhados e desenvolvidos. A busca de uma melhor compreensão do esporte como marco social para as crianças e os adolescentes, aliada às ideias da Carta Olímpica aos valores e à realidade esportiva é um princípio para o desenvolvimento de uma abordagem pedagógica acerca do esporte contemporâneo.
Em 2005, uma declaração oficial de Kofi Annan, o secretário-geral das Nações Unidas à época, indicou que “pessoas de todas as nações amam esporte: seus valores – fair play (jogo “limpo” ou honesto), cooperação, busca pela excelência – são universais”. Em documento orientado à campanha Esporte para o Desenvolvimento e a Paz (2005), Annan afirmou que “o esporte é linguagem universal”. Na melhor das hipóteses, ele une as pessoas, não importa qual a sua origem, situação, crença religiosa ou status econômico. Ao participar de esportes ou ter acesso à educação física, os jovens podem ter prazer, mesmo quando aprendem os ideais do trabalho em equipe e da tolerância.  Adolf Ogi (2005), assessor especial do secretário-geral à época, reforçou a posição anterior de que “o esporte, com suas alegrias e conquistas, suas dores e derrotas, suas emoções e desafios, é um meio incomparável para a promoção da educação, saúde, desenvolvimento e paz”. Indicou, ainda, que o esporte ajuda a demonstrar, na busca pelo aperfeiçoamento da humanidade que, nesse meio, há mais questões que unem do que questões que dividem.
Afinal, pergunta-se: qual é o papel do esporte no desenvolvimento humano?  Para trabalhar essa questão, parte-se do pressuposto de que praticar uma atividade física não é apenas importante, mas é necessário para um crescimento sadio e para o desenvolvimento humano, independentemente da modalidade ou da dimensão esportiva escolhida. Especialistas de diversas áreas, especialmente da educação física, têm apontado os benefícios da atividade esportiva na infância, e também alertam para o aspecto demasiadamente competitivo, muitas vezes imputado a essa prática. No entanto, por acreditar que o esporte favorece o desenvolvimento humano, ele pode ser considerado como importante elemento da cultura, com relevância nos programas educativos, mas também como um elemento de comparação, seleção e competitividade, que conduz, em certas circunstâncias, a excessos, submetendo as crianças, durante a atividade esportiva, a assumir responsabilidades de adultos para as quais elas podem não estar preparadas.
Assim, uma criança ou adolescente participante de um campeonato realizado nos moldes de um campeonato adulto, estará competindo com outras da mesma idade cronológica, mas de diferentes idades biológicas, ou seja, a idade que realmente corresponde à fase de crescimento e aprendizagem em que se encontra.
Nota-se, assim, que o esporte pode tornar-se inadequadamente seletivo, uma vez que beneficia as crianças com crescimento acelerado ou com maior idade biológica em detrimento das demais. Esse fato vem consequentemente, ao encontro das conclusões apontadas por estudos realizados em vários países, conclusões que, invariavelmente, são as mesmas: “só uma percentagem muito reduzida de campeões em idade jovem chega a campeão na idade de altos rendimentos”(MARQUES, 1997, p. 23).
Assim, faz-se necessário referendar um dos princípios fundamentais da Carta Olímpica, que estabelece que um dos objetivos do Movimento Olímpico é educar a juventude por meio do esporte praticado sem qualquer tipo de discriminação e dentro do espírito olímpico, o que exige compreensão mútua, amizade, solidariedade e fair play.
Nesse contexto, ao compreender o esporte como um fenômeno socialmente construído, subentende-se que ele pode contribuir para a saúde, a educação, a socialização e a construção da imagem corporal dos seus participantes, assim como da imagem do país representado.
A valorização da imagem corporal trouxe ao esporte um novo conceito que o trata com proporções espetaculares a partir da segunda metade do século XX (TURINI; DaCOSTA, 2002, p. 17). Essa visão do esporte obteve um crescimento inesperado com a demanda evolutiva dos meios de comunicação de massa , que passaram a transmitir via satélite imagens que exaltavam toda a beleza performática dos atletas e, de acordo com o quantitativo de medalhas e títulos conquistados, a imagem positiva ou negativa do país que esses atletas representavam.
Para ambas as situações ou áreas anteriormente mencionadas com as quais o esporte pode contribuir, deve existir comprometimento e dedicação dos profissionais e participantes envolvidos, de modo que tenham clareza e consciência das relações estabelecidas nesse meio e dos fenômenos socioculturais implícitos no decorrer do processo da sua constituição e construção histórica.
Para tanto, parte-se da compreensão de que a competição, como meio de educação, deve ter um sentido mais amplo do que ser apenas um evento em que equipes se confrontam, em que uns ganham e outros perdem, em que uns são premiados e outros não. Tem-se clareza de que o esporte, em uma visão ampla e mais abrangente, quando orientado para o rendimento, não está no nível do esporte profissional, nem os professores que dirigem as equipes devem ser considerados treinadores, mas, acima de tudo, educadores.

O PAPEL DO ESPORTE
Em 2008, Noleto destacou o papel do esporte no processo de formação e de desenvolvimento humano, destacando a seguinte ideia: “Quando você dá uma bola a um menino, incute nele um sentido e uma direção”. Para Noleto (2008), essa simples frase, dita por um professor de educação física, resume os efeitos positivos que as atividades esportivas exercem na formação das crianças e dos jovens. Além de integrá-los – bem como as suas comunidades –, a oferta de atividades esportivas, artísticas e culturais ajuda na socialização e na reconstrução da cidadania. A atividade esportiva contribui para o desenvolvimento de competências cognitivas, afetivas, éticas, estéticas, de relação interpessoal e de inserção social. A distribuição de papéis, o convívio com as regras, a relação estabelecida entre a vitória e o fracasso e, por fim, a rivalidade e a cooperação, cultivam valores e comportamentos condizentes com as próprias bases democráticas sobre as quais se fundamentam a sociedade contemporânea.
Nesse sentido, sem perder de vista suas dimensões tradicionais, o esporte é também reconhecido, atualmente, como essencial para a cidadania, o respeito aos direitos humanos, a inclusão social e o combate à violência, sendo um fator que pode contribuir decisivamente para a formação de uma cultura de paz e de não violência, na perspectiva do objetivo mais geral das Nações Unidas e para o desenvolvimento, tendo como paradigma a sustentabilidade.
Por fim, acredita-se que a promoção de valores por meio do esporte representa uma pequena, mas eficaz forma de desenvolvimento de valores humanos, condizentes com atitudes e ações de uma sociedade mais justa e menos discriminatória. Nesse processo, os profissionais de educação física e dos esportes atuam como protagonistas.
EXERCÍCIO DE APRENDIZAGEM
1.    Cite alguns valores éticos e morais que podem ser trabalhados através do esporte?
2.    O que é o fair play?
3.    Quais os riscos que o esporte competitivo na infância pode trazer a seus participantes?
4.    Segundo a Carta Olímpica, quais os objetivos do Movimento Olímpico?
5.    Qual a relação entre a valorização da imagem corporal e o esporte?
6.    Qual o papel do esporte na formação humana?

domingo, 5 de abril de 2015